É preciso aumentar o preço do petróleo
Todos aqueles especuladores que compraram petróleo em papel na bolsa de Nova Iorque, a US$145,00 o barril de crude na perspectiva de o venderem a US$200,00 antes do final do ano, estão a ficar muito preocupados com a enorme descida do preço e do consumo. Assim, exigem do governo americano que faça algo para eles ganharem dinheiro.
E o governo dos USA não é como o dos portugueses. Faz mesmo.
Começou por namorar a Geórgia oferecendo-lhe apoio, caso crie um conflito com a Rússia. A Geórgia lembrou-se que existe um tema pendente de resolver com a Ossétia do Sul.
Ossétia? Que é isso? Um cemitério de Mamutes? Nada disso!
As organizações mundiais como a ONU, a União Europeia, a Organização para a Segurança e Cooperação na Europa, o Conselho da Europa, a NATO e a maioria dos países do mundo reconhecem a Ossétia do Sul como território da Geórgia, tal como reconhecem que o Algarve faz parte integrante do território português (em tempos idos houve alguma dúvida, porque tivemos uma rainha de "Portugal e dos Algarbes").
Mesmo depois de um segundo referendo na Ossétia do Sul, com um resultado de 99% a favor a independência, a ONU, CE, NATO, OSCE, USA e Russia continuam a não reconhecer a Ossétia do Sul como país.
Mas que interesse tem um pedaço de terreno mais pequeno que o Algarve, com um sexto da população do Algarve real?
A Ossétia do Sul cobre uma área de cerca de 3.900 km² no lado sul do Cáucaso, separada pelas montanhas da Ossétia do Norte (parte da Federação Russa), mais populosa, e projecta-se rumo ao sul até as cercanias do rio Mtkvari, na Geórgia. O seu relevo é extremamente montanhoso, e a maior parte do território está a mais de 1.000 metros de altitude. A economia é primordialmente baseada na agricultura, embora menos de 10% da terra do país seja cultivada. As principais culturas são de cereais, frutas e vinhas; outras fontes de rendimento incluem a criação de gado e a floresta. Diversos complexos industriais também existem, centrados principalmente em torno da capital, Tskhinvali.
E o que é que isto tem a ver com o preço do barril de petróleo?
Tem a ver que, para dar razão aos americanos frente à Rússia, a Geórgia disse: “É nosso. Vamos para a NATO e vamos colocar uma barreira de mísseis mesmo na cara dos russos”
Claro que eles não gostaram. Ligaram para o Bush e este disse: “É parrra fazerrr subirrr o prrreço do petrrróleo”.
“Ahhh….” – disse o presidente russo. “Podia ter dito antes. Tinha destruído a Geórgia antes que a comunidade Internacional metesse o bedelho. E agora? Já mandei os militares para casa!”
E Bush replicou com o seu bélico saber:” Don’t worry. Vamos enviarrr uns mísseis Patrriot parrra Polónia”.
O presidente russo foi aos arames: “Ah sim?! Então vou cortar o fornecimento de gás e de petróleo à Europa”.
Bush esfrega as mãos de contente e exclama: “Yessss… I did it”
E o petróleo vai finalmente subir de preço, para gáudio dos especuladores.
E o governo dos USA não é como o dos portugueses. Faz mesmo.
Começou por namorar a Geórgia oferecendo-lhe apoio, caso crie um conflito com a Rússia. A Geórgia lembrou-se que existe um tema pendente de resolver com a Ossétia do Sul.
Ossétia? Que é isso? Um cemitério de Mamutes? Nada disso!
As organizações mundiais como a ONU, a União Europeia, a Organização para a Segurança e Cooperação na Europa, o Conselho da Europa, a NATO e a maioria dos países do mundo reconhecem a Ossétia do Sul como território da Geórgia, tal como reconhecem que o Algarve faz parte integrante do território português (em tempos idos houve alguma dúvida, porque tivemos uma rainha de "Portugal e dos Algarbes").
Mesmo depois de um segundo referendo na Ossétia do Sul, com um resultado de 99% a favor a independência, a ONU, CE, NATO, OSCE, USA e Russia continuam a não reconhecer a Ossétia do Sul como país.
Mas que interesse tem um pedaço de terreno mais pequeno que o Algarve, com um sexto da população do Algarve real?
A Ossétia do Sul cobre uma área de cerca de 3.900 km² no lado sul do Cáucaso, separada pelas montanhas da Ossétia do Norte (parte da Federação Russa), mais populosa, e projecta-se rumo ao sul até as cercanias do rio Mtkvari, na Geórgia. O seu relevo é extremamente montanhoso, e a maior parte do território está a mais de 1.000 metros de altitude. A economia é primordialmente baseada na agricultura, embora menos de 10% da terra do país seja cultivada. As principais culturas são de cereais, frutas e vinhas; outras fontes de rendimento incluem a criação de gado e a floresta. Diversos complexos industriais também existem, centrados principalmente em torno da capital, Tskhinvali.
E o que é que isto tem a ver com o preço do barril de petróleo?
Tem a ver que, para dar razão aos americanos frente à Rússia, a Geórgia disse: “É nosso. Vamos para a NATO e vamos colocar uma barreira de mísseis mesmo na cara dos russos”
Claro que eles não gostaram. Ligaram para o Bush e este disse: “É parrra fazerrr subirrr o prrreço do petrrróleo”.
“Ahhh….” – disse o presidente russo. “Podia ter dito antes. Tinha destruído a Geórgia antes que a comunidade Internacional metesse o bedelho. E agora? Já mandei os militares para casa!”
E Bush replicou com o seu bélico saber:” Don’t worry. Vamos enviarrr uns mísseis Patrriot parrra Polónia”.
O presidente russo foi aos arames: “Ah sim?! Então vou cortar o fornecimento de gás e de petróleo à Europa”.
Bush esfrega as mãos de contente e exclama: “Yessss… I did it”
E o petróleo vai finalmente subir de preço, para gáudio dos especuladores.
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