Carneirinhos que nós somos...
Guerra Junqueiro (1850-1923) foi formado em direito pela Universidade de Coimbra, foi alto funcionário administrativo, político, deputado, jornalista, escritor e poeta. Foi o poeta mais popular da sua época e o mais típico representante da chamada “Escola Nova”. Poeta panfletário, a sua poesia ajudou criar o ambiente revolucionário que conduziu à implantação da República.
Serve esta pequena apresentação deste homem das letras e da política como introdução para transcrever a definição que em 1886 ele fez do povo português.
“Um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio, fatalista e sonâmbulo, burro de carga, besta de nora, aguentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes de misérias, sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a energia dum coice, pois que nem já com as orelhas é capaz de sacudir as moscas...”
Se hoje fosse vivo, Guerra Junqueiro certamente que escreveria a mesma coisa, pois esta definição adapta-se perfeitamente aos nossos dias. Com as devidas adaptações...
Serve esta pequena apresentação deste homem das letras e da política como introdução para transcrever a definição que em 1886 ele fez do povo português.
“Um povo imbecilizado e resignado, humilde e macambúzio, fatalista e sonâmbulo, burro de carga, besta de nora, aguentando pauladas, sacos de vergonhas, feixes de misérias, sem uma rebelião, um mostrar de dentes, a energia dum coice, pois que nem já com as orelhas é capaz de sacudir as moscas...”
Se hoje fosse vivo, Guerra Junqueiro certamente que escreveria a mesma coisa, pois esta definição adapta-se perfeitamente aos nossos dias. Com as devidas adaptações...
Comentários