deixem-me falar

Uffa... cheguei, a tempo de ver o Sporting e o Benfica a não serem campeões. Não saúdo o FCP apenas porque os adeptos são uns ordinarões. Culpa do presidente do clupe que os incita a isso mesmo. Falando do Festival Islâmico de Mértola. Positivo - Melhorou em muito se comparado com o de 2005. Tudo mais bem arrumado (mais bem, sim), muitos milhares de visitantes de diversas nacionalidades. Mais limpo, pois desta vez vi vários trabalhadores camarários a apanharem o lixo em "tempo real". Negativo - Gente a mais para tão pequena vila. Desde sanitarios em número reduzido, a restauração insuficiente para tanta gente, que tiveram que percorrer os montes nos arredores para comerem uma sandwich, com a agravante de temperaturas acima dos 35º e sem uma bica potável para refrescar as hostes. No entanto, vai nota positiva.

Mais conhecido por Dune, pela sua geografia composta quase na totalidade por dunas de areia, Arrakis é o centro do Universo de Dune em muitas formas. Um dia destes conto-vos uma história sobre a nossa Arrakis.

De dois em dois anos realiza-se uma feira em Mértola única em Portugal. Do Norte de África, mas precisamente de Marrocos e da vizinha Espanha, chegam muitos vendedores ambulantes que tentam vender aos visitantes artigos dignos de figurarem num harém (não, as senhoras são as vendedoras, não estão à venda, acho...), artistas e curiosos. Em grandes tendas decorrem espectáculos musicais e de danças exóticas a lembrar os tempos em que Portugal ainda não dominava a totalidade do território. Vou para lá hoje, sexta-feira, de Sintra a Mértola. São cerca de 3 horas se não parar na autoestrada para satisfação minha e dos proprietários das estações de serviço. Depois conto como correu. Tenham um bom fim de semana.

Sou mais um inconformado com este estado de coisas. Não tendo um local onde contar aquilo que eu entendo estar mal, aqui está, mais um blogue. Prometo que vou ser leitor assíduo deste blogue. Prometo dizer coisas de fazer corar de vergonha os "donos" deste país. Prometo que vou cumprir. (a mais mentirosa frase política)